sexta-feira, julho 15, 2005

Ó Mar...



Suave ou Crispado,
levas sempre a tua avante.
De calmo a irritado
transformas-te num instante.
No Horizonte de dobras
espreitando o outro Mundo,
Não se vê o teu fim,
és poço sem fundo.
Alimentas os homens
com frutos que crias.
Peixes, moluscos,
e outras iguarias.
És gigante, Ó Mar!...
tens força bruta!
Nem o maior dos homens
te poderá dar luta!
Trapaceiro te chamam,
não te têm respeito.
Desafiam-te sem limites,
padecendo no teu leito.
Mas quem te ama é protegido,
guiado a porto seguro.
Serás sempre,
e eternamente,
Fonte da vida...
Ontem, hoje...
e no futuro!